"Tudo acaba leitor, essa é a verdade. Há que acrescento que nem tudo o que acaba dura muito." E há que ainda acrescento mais ainda que nem tudo o que acaba termina realmente como a gente quer.
Depois que alguns anos passam vemos como crescemos e como algumas partes de nós continuam como antes de uma maneira interessante, vemos que realmente algumas pessoas depois de certo tempo não farão mais parte da nossa vida, por mais que haja dentro no peito uma parte do nosso coração que bata forte quando o celular vibra com uma mensagem de saudades. Que algumas 'luanas' e alguns 'alexandres' podem até aparecer nas nossas vidas, mas que nada, e eu repito: nada, caro leitor; apaga o que a gente sente por quem quer que seja. A gente lembra também daquilo que poderia ter sido mas que por pouco não foi; sabe pouco mesmo? Um pouco meio que infinito, que não se pode medir, contar ou algo parecido. É quando percebemos a efemeridade do que nos cerca, aí é que a gente tem vontade de fazer/dizer o que não teve coragem, de ter passado mais tempo com quem importava. Eu não diria que é algo triste, mas mostra o quanto somos hipócritas ao ponto de sempre ter aquela conversa: "ah, a gente aprende com os erros dos outros". Se aprendêssemos mesmo daríamos valor ao que o presente nos mostra, nos dá. Bate a saudade do tempo em que era possível e havia paciência de passar horas a fio lendo blogs, de tentar entender cada palavra, não só pelo fato de entender o texto todo, mas sim de entender um pouco quem estava por trás dele. Alma. Não é que ela simplesmente se esvaia, mas é mais perceptível como as suas ações passam a ter mais instinto do quê coração, incontrolavelmente. Faz-se necessário lembrar também do que era, digamos, uma motivação para que você escrevesse, desenhasse, ou algum outro nesse tempo verbal. Depois de um tempo você perde as palavras, meio que adormecem os sentimentos e voltamos a realidade.
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