domingo

Ensaio sobre o futuro;

Seja lá qual direção, eu sei.

quarta-feira

Aquela verdade;

sem ela eu não faço nada bem.

sobre o tempo;

dias pra contar nos dedos.

sábado

Quando a gente não tá;

Então eu decreto luto pela XI Mostra SESC Cariri de Cultura. *pq enfim eu não tô lá, aicu*

quarta-feira

Sobre estar cansado;

É inevitável que se fique dolorido, que se caiam alguns pedaços e que se tente consertar.

Meu Bem;

Adorei tu me esnobando no telefone hoje, ein! Eu lá, morta de empolgada e tu jogando areia na minha vibe. HAHHA E sem essa de eu cuidar da festa dos outros e esquecer da nossa, ok? Sabes que não troco aniversário de menine nenhuma pelo nosso. Bom, mas chega disso. Sei que hoje fazem cinco meses que eu tô com a namorada mais maravilhosa do mundo, com a namorada que mais bebe café no mundo e ainda assiste shrek comendo trakinas e brigando feito menino com a prima.
Sei demais que eu não sou a mais fácil de cuidar/tomar conta e que tu também não é a mais mansa, né?! ahsuiahsua Também sei que as nossas opiniões não são as mais parecidas, mas que quando a gente quer, a gente faz melhor do que qualquer um.
A gente tá sabendo que saudade dói e que paciência vai ter que ser a tendência primavera/verão dos Cariris Fashion Week. (A) uhasuia Daí que eu não sei mais o que falar, já que a saudade tá afetando a criatividade, né Bem? çç
Obrigada pelos maravilhosos cinco meses *incluindo os cacetões HAHHA*, obrigada por me entender, por entender a gente e obrigada por ser uma namorada mucho foda.


Tantos espaços entre abraços
Em outras vidas fui outros caras só pra roubar-te os dias
Onde está você?
Quando a vida para
Onde está você?
Quando nada faz brilhar
E eu não sei ficar
Pois o meu lugar é seu lugar

sexta-feira

sobre;

Metade de mim é amor, e a outra metade também.

quarta-feira

Promessa
[Do lat. med. promissa.]
Substantivo feminino.

1.
Ato ou efeito de prometer.
2.
P. ext. Coisa prometida.
3.
Oferta, dádiva.
4.
Compromisso (1).
5.
Voto, juramento.

segunda-feira

No segundo que choveu demais;

1 de novembro de 2009
Amarga. E é como se tudo que eu tivesse vivido até ali perdesse o gosto. A cor. Já não sei mais o que quero, já não sei mais do que sou capaz; muito menos do que eu tenho. Eu só queria um pouco de cor, de paz. Eu só queria dar cor, dar paz, dar o que eu tenho. Suficiência.

suficiência

[Do lat. sufficientia.]
Substantivo feminino.
1.Qualidade ou classificação de suficiente.
2.Aptidão bastante; habilidade, capacidade.
3.Estat. A propriedade dum estimador eficiente.

Eu só queria. Apenas. Falha-se.

inaceitável

[De in-2 + aceitável.]
Adjetivo de dois gêneros.
1.Não aceitável; inadmissível. [Pl.: inaceitáveis.]

Quando faço para o próprio bem, espero, deixo acontecer e só depois o tempo se encarrega de deixar o que era caneta fazer-se em grafite de novo. Quando faço para o bem dos outros não existe tempo ou grafite suficiente em todo o subsolo capaz de riscar.

arrependimento

[De arrepender(-se) + -imento.]
Substantivo masculino.
1.Ato ou efeito de arrepender-se.
2.Compunção, contrição.

Nunca. Jamais. Em teoria medíocre alguma. Pessoas como eu não arrependem-se de uma decisão pensada, provada (ou pelo menos tentada e concordada por outrem). Dói. Arde como todas as lembranças que não foram e como as que existem. Com isso não, pelo menos com isso não se brinca. Isso não é brincadeira;

seriedade.

[Do lat. tard. serietate.]
Substantivo feminino.
1.Qualidade de sério.
2.Modo, ar, gestos ou porte próprios de pessoa séria; gravidade.
3.Inteireza de caráter; retidão.

Sempre precisei de pouca, precisei, e assim pretendo continuar pra mostrar do que sou ou não capaz, do que posso ou não sentir. Então o que era solto em mim agora tem uma velocidade maior, eu não penso retamente. Raciocínio. Só pelo motivo que eu acredito que exista sempre outro jeito de dizer essas coisas, sabe? Minha palavras corta os lábios, os dedos, o peito. Bem.

bem

[Do lat. bene.]
Substantivo masculino.
1.Ét. Desde o dia 11 de junho de 2009, tudo o que podia vir dela; bom, mau. Cada gesto, cada sorriso, cada beijo, cada palavra e cada grau de calor. Tudo o que fosse paz. Na manhã, no café, na tarde e no dormir.

Amarga. Dói. E nem por isso ouvem mais. "Enquanto for um berço meu, serás vida, bem vinda, serás viva, bem viva em mim." Espero, enfim, a paciência. A minha paz está com ela. Devo achar o silêncio.

domingo

do fogo encantado;

"O amor comeu meu nome
minha identidade
meu retrato
o amor comeu minha certidão de idade
minha genealogia
meu endereço
o amor comeu meus cartões de visita
o amor veio e comeu
todos os papéis onde eu escrevera meu nome
o amor comeu minhas roupas
meus lenços e minhas camisas
o amor comeu metros e metros de gravatas
o amor comeu a medida de meus ternos
o número de meus sapatos
o tamanho de meus chapéus
o amor comeu minha altura
meu peso
a cor de meus olhos
e de meus cabelos
o amor comeu minha paz
e minha guerra
meu dia e minha noite
meu inverno e meu verão
comeu meu silêncio
minha dor de cabeça
meu medo da morte."

segunda-feira

Impera;

Não. Você não pode. Daí que foi isso que me jogaram na cara quando eu quis ser auto-suficiente com alguns sentimentos. O bom é que eu nem esperava que liberdade seria o primeiro deles; bem depois que se ganha um pouco mais e quando pensamos em ousar desesperadamente e tentar provar pra nós mesmos algo que pensando bem era totalmente irrelevante. Nem é tão vergonhoso ou qualquer coisa do tipo, apenas faz-se a escolha de tentar reparar algum dano feito pela nova experiência antes que ela mesma faça a cagada por si só.
Então vamos pra próxima, sendo que a próxima não é necessariamente a segunda. Vamos para a presença. Super achava que isolando o resto do mundo e das pessoas de mim conseguiria alguma coisa a mais do que olhos inxados, uma lágrimas aqui acolá e um pensamento longe, mas bem longe mesmo. Isso meio que se misturava com umas quase-crise de não saber o que queria aí era que o negócio lascava de vez, mas enfim, deu muito certo não, né? Melhor, não deu. Ha.
Eu bem que ia falar de cada um sabe? Mas aí ia ficar uma coisa meio que muito grande e nem eu ia ter paciência de ler depois, só pr'as más línguas não falarem, eu faaalo do infeliz do amor. Fazer o quê, né? O babado é se jogar e não ficar tentando entender o porquê de diabos ter acontecido; geente, pra quê? Ame! Ame! E se não amar, faça arte, mal, pouco. Apenas faça. Com quem for, como for, onde for.
Ter coragem pode ser ficar de frente, de pé, temer e tremer, mas não fugir perante o gigante. Fundamente! Sinta o que ela consegue fazer; fazer do turbilhão de sentimentos e palavras que tem-se solto em si, algo que se possa orientar, distinguir e desenhar.


sábado

Bailarina, Soldado de Chumbo;

Com duas conchas nas mãos
vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito manera
da lua, da estrela e de um certo mal
Que agora acompanha teu dia
e pra minha poesia é o ponto final.
Que balança o mundo,
bailarina, soldado de chumbo.

Sem tem café requentado
soldado de chumbo não fica de pé



domingo

Ensaio sobre a verdade;

Nossas mais importantes decisões são tomadas com uma xícara de alguma coisa numa mão e o coração na outra.

Ela prende o cabelo e com clara e gema faz o dia;

Eu definitivamente poderia passar o dia falando sobre coisas que fariam sentido pra ela. De que ia adiantar? Na-di-nha. Isso podia até causar uma alegria de agora, mas que depois perceberia que não tinha sido nada mais do que já se sabia.
Poderia pedir uma noite e um pouco da manhã, prela me mostrar se olhos realmente mudam de cor. Gente, mudam. É tipo aquela coisa de quando a gente conhece, saca? Aquela coisa de tremer os dedos e de quase visualizar o que o outro tá fazendo. Sabe?
Se você já amou ou ama, caro leitor, tenho absoluta certeza que me entendes. Assim também como sabes que não é pra todo mundo que uma pessoa sem coração dá açúcar e afeto.
Daí que hoje eu tô muito nós pra falar só de mim, daí que o a gente é um só que de si mesmo gera, de si mesmo nasce, daí que eu não tenho nada mais de piegas (by tia cath) pra dizer; pra gente ter cada vez mais certeza que crescer não dói, pra crescer junto.

'Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.'

Um beijo, um axé e um eu te amo.


sábado


"De nada adianta a liberdade se não temos liberdade de errar."

segunda-feira

'Fazer as coisas simples de maneira fácil e as coisas difíceis de maneira direta'
Pete Shinners

sábado

Será que noite virá num vilarejo? Vejo a ponte que levará ao que desejo
Admiro o que há de lindo e o que há de ser
Você;

domingo

Tão brilhante como um lindo avião;

E te peço:
me perdoa, me desculpa.
Faltou ar, faltou ar.
A gente segue a direção que o coração mandar.

Quase todo mundo começaria dizendo que quando tenta definir algo tratando de amor é algo meio que complicado. Pra quê mentir? Um tanto complicado mesmo. Pensando um pouco, vendo uns fatos e lembrando umas pontadas a gente tenta.
'A gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar.' Ele manda, e como manda; a gente descobre com a vontade/não-vontade de atender o celular vibrando em cima da cama, com o aperto no peito e os olhos prontos pra o que precisar quando fazemos algo feio. Descobrimos com a falta, com a presença, com o toque e também com a ausência dele.
No começo a gente acha que é só uma presença nova, que digamos, ocupará nada mais do que 10 a 13% do que você custuma ter diariamente, afinal não é tão rara a possibilidade de uma pessoa encontrar a outra (só precisamos de pessoas envolvidas, pessoas dispostas). Mas o mais interessante é que você que estava acostumado a ter algo sempre efêmero e não tão completo inicialmente acha aquilo um tanto diferente.

"O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura — só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava. O que é que eu faço? — perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! — diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978. "

Daí depois acontece isso: 'e
ra só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.' Tudo certo, motivo de morte é que não é, mas e aí? E aí que não tem mais como fugir, não tem como negar e muito menos deixar pra lá. E aí que é tão mágico e inebriante que não se consegue ver, sentir, falar, ouvir e nem pensar qualquer outro assunto que não tenha ela.

Daí que ela é inevitavelmente aquilo que dá o motivo do aperto no peito quando eu tô longe, daí que é dela que eu lembro quando escuto 'a bailarina e o astronauta', daí que é dela que eu gosto de escutar reclamação quando eu não lembro de datas importantes, daí que é ela que se parece com o meu estilo.


Daí que é dela que eu quero escutar o que for. Dela que eu quero escutar o que é necessário e também o que não é.



É pra ela que eu quero escrever quando der vontade, é pra ela que eu quero fazer bonito quando der.

É pra ela que eu quero dizer 'eu te amo'. Eu te amo meu bem. Casa comigo?

Astronauta, diz pra mim cadê você?

Já faz um tempo que eu queria te escrever um som. Já faz um tempo que eu queria te dizer algo bom.

segunda-feira

Hare baba

Bom, esse não é um daqueles anúncios de casamento da Índia. Melhor, está mais prum desabafo do que prum anúncio. Anyway. São incontáveis as pessoas que passam pela vida da gente (clichê, bjs), amigos, família, affair's, etc. Pessoas como eu não precisam viver muitas vezes a mesma situação pra que saibam se é realmente o que queremos. Por isso, pessoas como eu sabem o que querem muito cedo. Isso tem lá suas vantagens, como 'confrontar' seus pais de, digamos, igual pra igual a nível de pensamentos, ou de uma quase vivência; mas também tem suas desvantagens, como a gente não vive exclusivamente pra isso, o tempo as vezes é curto pra aproveitar bem os bons momentos. - Esse post não tá combinando coisa com coisa, HA. - Não sei se é normal, mas minha cabeça pensa muita coisa todo dia, muita mesmo; sobre os mais variados assuntos, e sobre os que eu mais sei, fecho os olhos e escrevo só pra mim uns textos até muito bem teoricamente fundamentados. Sempre foi assim, desde a 1ª ou 2ª série. Pessoas como eu são muito de traçar linhas de raciocínio em cima do que acontece, mas alguns fatos ou pessoas são de uma natureza tão indescritivelmente fascinante que eu magicamente perco as palavras, linhas, etc. Se fazem enigmas que não fazemos questão de responder, que quando a gente descobre a resposta o encanto se vai. Seria uma felicidade dizer que instantes eternos assim me aconteceram duas vezes, mas essa mesma felicidade desceria lindamente pelo ralo quando eu dissesse a resposta pra esses dois.
Hoje? Hoje eu não tenho mais enigmas. Enigma que eu já até sei quando o coração escolhe; desse que fica sem graça quando vê que não perde a graça, o brilho, que simplesmente não perde. Que é generoso ao ponto de ensinar; tão complicados quanto eu, mas que sejam os melhores.

domingo

Não tem sereno no meu dia;

e não tem cura
acho que me perdi numa excursão
que fiz na tua
na tua certeza e na contradição;

acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu universo o sol é solidão

e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu único verso o sol é solidão;

Não tem mal, nem maldição
não tem sereno no meu dia
Não tem sombra e assombração
Não tem disputa por folia
Tem bola de capotão, capitão capture essa menina
tem saudade e saudação
tem uma parte que não tinha



parte que não tinha... parte que não tinha... parte que não tinha... parte que não tinha...




segunda-feira

Entrei ao meu quarto e corri atrás de mim;

"Tudo acaba leitor, essa é a verdade. Há que acrescento que nem tudo o que acaba dura muito." E há que ainda acrescento mais ainda que nem tudo o que acaba termina realmente como a gente quer.
Depois que alguns anos passam vemos como crescemos e como algumas partes de nós continuam como antes de uma maneira interessante, vemos que realmente algumas pessoas depois de certo tempo não farão mais parte da nossa vida, por mais que haja dentro no peito uma parte do nosso coração que bata forte quando o celular vibra com uma mensagem de saudades. Que algumas 'luanas' e alguns 'alexandres' podem até aparecer nas nossas vidas, mas que nada, e eu repito: nada, caro leitor; apaga o que a gente sente por quem quer que seja. A gente lembra também daquilo que poderia ter sido mas que por pouco não foi; sabe pouco mesmo? Um pouco meio que infinito, que não se pode medir, contar ou algo parecido. É quando percebemos a efemeridade do que nos cerca, aí é que a gente tem vontade de fazer/dizer o que não teve coragem, de ter passado mais tempo com quem importava. Eu não diria que é algo triste, mas mostra o quanto somos hipócritas ao ponto de sempre ter aquela conversa: "ah, a gente aprende com os erros dos outros". Se aprendêssemos mesmo daríamos valor ao que o presente nos mostra, nos dá. Bate a saudade do tempo em que era possível e havia paciência de passar horas a fio lendo blogs, de tentar entender cada palavra, não só pelo fato de entender o texto todo, mas sim de entender um pouco quem estava por trás dele. Alma. Não é que ela simplesmente se esvaia, mas é mais perceptível como as suas ações passam a ter mais instinto do quê coração, incontrolavelmente. Faz-se necessário lembrar também do que era, digamos, uma motivação para que você escrevesse, desenhasse, ou algum outro nesse tempo verbal. Depois de um tempo você perde as palavras, meio que adormecem os sentimentos e voltamos a realidade.