segunda-feira

Impera;

Não. Você não pode. Daí que foi isso que me jogaram na cara quando eu quis ser auto-suficiente com alguns sentimentos. O bom é que eu nem esperava que liberdade seria o primeiro deles; bem depois que se ganha um pouco mais e quando pensamos em ousar desesperadamente e tentar provar pra nós mesmos algo que pensando bem era totalmente irrelevante. Nem é tão vergonhoso ou qualquer coisa do tipo, apenas faz-se a escolha de tentar reparar algum dano feito pela nova experiência antes que ela mesma faça a cagada por si só.
Então vamos pra próxima, sendo que a próxima não é necessariamente a segunda. Vamos para a presença. Super achava que isolando o resto do mundo e das pessoas de mim conseguiria alguma coisa a mais do que olhos inxados, uma lágrimas aqui acolá e um pensamento longe, mas bem longe mesmo. Isso meio que se misturava com umas quase-crise de não saber o que queria aí era que o negócio lascava de vez, mas enfim, deu muito certo não, né? Melhor, não deu. Ha.
Eu bem que ia falar de cada um sabe? Mas aí ia ficar uma coisa meio que muito grande e nem eu ia ter paciência de ler depois, só pr'as más línguas não falarem, eu faaalo do infeliz do amor. Fazer o quê, né? O babado é se jogar e não ficar tentando entender o porquê de diabos ter acontecido; geente, pra quê? Ame! Ame! E se não amar, faça arte, mal, pouco. Apenas faça. Com quem for, como for, onde for.
Ter coragem pode ser ficar de frente, de pé, temer e tremer, mas não fugir perante o gigante. Fundamente! Sinta o que ela consegue fazer; fazer do turbilhão de sentimentos e palavras que tem-se solto em si, algo que se possa orientar, distinguir e desenhar.


sábado

Bailarina, Soldado de Chumbo;

Com duas conchas nas mãos
vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito manera
da lua, da estrela e de um certo mal
Que agora acompanha teu dia
e pra minha poesia é o ponto final.
Que balança o mundo,
bailarina, soldado de chumbo.

Sem tem café requentado
soldado de chumbo não fica de pé



domingo

Ensaio sobre a verdade;

Nossas mais importantes decisões são tomadas com uma xícara de alguma coisa numa mão e o coração na outra.

Ela prende o cabelo e com clara e gema faz o dia;

Eu definitivamente poderia passar o dia falando sobre coisas que fariam sentido pra ela. De que ia adiantar? Na-di-nha. Isso podia até causar uma alegria de agora, mas que depois perceberia que não tinha sido nada mais do que já se sabia.
Poderia pedir uma noite e um pouco da manhã, prela me mostrar se olhos realmente mudam de cor. Gente, mudam. É tipo aquela coisa de quando a gente conhece, saca? Aquela coisa de tremer os dedos e de quase visualizar o que o outro tá fazendo. Sabe?
Se você já amou ou ama, caro leitor, tenho absoluta certeza que me entendes. Assim também como sabes que não é pra todo mundo que uma pessoa sem coração dá açúcar e afeto.
Daí que hoje eu tô muito nós pra falar só de mim, daí que o a gente é um só que de si mesmo gera, de si mesmo nasce, daí que eu não tenho nada mais de piegas (by tia cath) pra dizer; pra gente ter cada vez mais certeza que crescer não dói, pra crescer junto.

'Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.'

Um beijo, um axé e um eu te amo.


sábado


"De nada adianta a liberdade se não temos liberdade de errar."

segunda-feira

'Fazer as coisas simples de maneira fácil e as coisas difíceis de maneira direta'
Pete Shinners