quarta-feira

Veja que maravilha. Tô naquele estágio bem com meus sentidos alterados, meus ouvidos começam a escutar as coisas mais alto, meus olhos vêem (fodam-se as regras do portugûes) as coisas menores. Acho que se eu fumasse alguma coisa agora ia ficar meio tenso. HAHAH. 
Não quero dormir. Como há muito não tinha, estou tendo agora uma conversa agradabilíssima no msn. Sem segundas, nem terceiras, nem quartas intenções.
Um bom amigo, um bom assunto, uma boa vodka. Uma boa noite.

segunda-feira

Como pode? Duas pessoas tão diferentes se amarem a ponto de não conseguirem desviar os pensamentos um do outro? Certo dia me perguntaram : Porque você se apaixonou ? Eu respondi : Não sei.  Caio F Abreu

Da saudade - Resposta

Não sou de me importar sobre o que as pessoas pensam, na grande maioria das vezes. Cá estou eu pra falar, caro leitor, do quão bom é ter alguém pra dividir a preguiça na segunda, pra dividir o sono na madrugada, pra te mandar parar de beber. Seja sua mãe, seja seu pai, seu irmão/irmã, namorado, namorada ou o caralho a quatro.
Nem vou mentir dizendo que as vezes não dói. O fato é que dói, e é por causa da dor que escrevo agora. Pela falta. Pelo carinho. Pelo açúcar e pelo afeto que deveras não sei se foi demais ou de menos.
É preciso alguém que te entenda, que seja carinhoso e acima de tudo que seja disposto. Alguém pra dividir as boas músicas, os bons poemas e os problemas também. 
Não cobre muita coisa. Queira o básico. Fique bem. 

Tenha paz.

sexta-feira

Sobre a minha dor

No fundo a verdade é que o que dói mais não é a consequência, mas sim o sujeito da ação.
Constroem-se os sentimentos. O açúcar. O afeto. Os motivos ou a falta deles. E todo o resto. Depositamos tudo isso, TUDO isso. 
Por alguma razão que nunca me interessa - maldita razão - tudo que você guardou e protegeu (com forças que você nem sabia que tinha) simplesmente vira quase nada em questão de minutos ou horas coisa que também nunca me interessou.
O genial é que tudo isso está fazendo com que eu tenha de novo aquela coisa da indiferença, sabe? Diga quem quiser que é feio, que não é saudável, etc etc etc. E nem nego que de todos os meus credos, esse sempre foi o que mais me agradou. 


Acompanho cada gota de sangue bombeada e cada sístole que meu coração sofre quando o assunto são alguns assuntos ou pessoas. Me calo. Respiro. Raciocino. Traço. Relaxo. 
O que acontece com meu corpo é proporcional ao que faço com ele, da mesma forma são os sentimentos. Controlo a força do meu corpo. Vá adiante. Tenha o controle.
Seja breve, não tenha guerras em si. Duvide de si mesmo apenas quando sua própria fé te destruir.

quarta-feira

O fato é.

O infeliz fato é que eu tinha feito outro maldito blog pra consumir meus momentos de falta de ar, mas o mais infeliz ainda é que não consigo escrever lá. Já mudei o layout 458 vezes, já mudei os nomes, mudei até meu login; NADA. Lá não sai simplesmente nada, reflita. Certo que eu tinha - isso mesmo, TINHA - cansado desse aqui; que ele já absorveu o que tinha pra absorver, mas descobri que ele é bem mais bob esponja do que eu imaginava.
Economizando postagens vou fazer a outra que tinha pensado por aqui mermo.


Eu ando reclamando por aí que as últimas semanas andam infernais, que não aguento mais provas, projetos, trabalhos e nem aguento mais ver a cara do povo da faculdade. Mentchera.
O não tão infeliz fato é que como não estou em casa e por causa disso já me falta aquela porcentagem de paz de espírito, a faculdade tem ocupado bem minha cabeça. Acho que a única besteira que tenho pensado é quando vai ser o churrasco do final do período e a cachaça grande que vai ter nele. Enfim, por mais que eu ande cansada, fico feliz em lembrar das coisas depois que estudo e até de lembrar do meu horário semanal. Esse semestre melhorei coisa de 100% em umas cadeiras - outras eu sei que nunca entrarão na minha cabeça, nem na de quase ninguém - e tive mais coragem pra ir jogar a noite (até malhei, reflita!).


Sei que depois de um tempo se você não der uma de fênix e voltar pra balada diária, você vai continuar escutando Damien Rice antes de dormir e arrastando cem cream crackers com nutella só pra afogar as mágoas. 
Não sei se do mesmo jeito, mas meus pensamentos estão ficando em ordem. 
Terei uma visita muito esperada nos próximos dias, finalmente vou pegar tudo que pesa no meu coração e despejar sem medo de sujar o chão. 
Agora mais do que nunca vejo as situações de um ângulo que sempre enxergava quando queria, isso me tem sido muito útil.
Sinto um pouco a falta da minha liberdade... alguém viu uma correndo pelada por aí? Caso sim, pago bem.


Desenrolei de dentro do tempo a minha canção, 
não tenho inveja ás cigarras,
também vou morrer de cantar.

Just Breathe

Depois de um tempo analisando escolhas, você começa a ver um padrão, tanto nas suas como nas dos outros.
O fato é: por mais que eu conheça algumas pessoas profundamente, não consigo ver semelhança alguma entre suas escolhas.
Pior ficam as idéias (que já não são quietas) na minha cabeça quando tento ajudar. Traço o raciocínio sobre o que ela está falando agora e lembro do passado. Incompatível.
É certo que eu sempre tenha gostado de todas as coisas, de todas no seu sentido mais amplo da palavra, mas ultimamente essa junção tem dado um nó no pensamento. Ter o todo não é ter contradição.
Apontar um caminho à seguir não é ditar algo à fazer, é apenas sugerir uma forma de levar as coisas a darem certo. Não é parecer prepotente e nem querer mostrar uma verdade absoluta, é tentar mostrar a via do não arrependimento.
Há uma hora que se deve parar e pensar em quantas partes mais seu coração ainda aguenta ser partido. Não por você, não por mim e nem por ninguém. Apenas por ele.

sexta-feira

Realmente nada mais.

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais

segunda-feira

nada mais por aqui.

quarta-feira

Sabe cansaço? Físico, moral e mental? Se souber, você me entende muito bem.
Acabou-se a paciência pra mim.

last

I'm fine
but I hear those voices at night
sometimes

sábado

again

Assim, só pra comentar. Acho que não é mentira quando dizem que sempre que posto mais quando mudo o layout dessa - com o perdão da palavra - pica de blog. Ok, chega de picas por hoje.

do que é de mim;

Sim, eu realmente precisava voltar aqui hoje.
Nesses últimos tempos percebi o quanto as coisas estão estranhas, muito estranhas. Começando por mim.
Onde, em sã consciência, eu com 98742 provas em uma semana estaria sentada na frente do computador, vendo uns blogs de decoração, literatura e design? Começa por aí a estranheza dos meus últimos dias.
Eis que antes, quando eu começava a pensar num determinado tempo sobre muita coisa, era como se meus ouvidos ficassem mais apurados naqueles instantes e eu escutasse os barulhos ao meu redor mais altos (não, não preciso de comentários sobre os meus sentidos, ok?), o fato é: ultimamente não tenho tido mais tantas linhas de raciocínio sobre muita coisa, mas vez por outra escuto o burburinho ao redor mais alto. A preocupação não é com os meus sentidos, pois nesses eu sempre confiei cegamente, e sim com o meu raciocínio - ele já não é tão bom quanto antes, fato.
Depois pode vir toda aquela coisa da cidade. Certo que aqui é um bom lugar; frio, calmo, etc, etc, etc. Mas o problema é: dê-me um motivo de eu me sentir tão impotente nessa - com o perdão da palavra - pica de cidade? Oras, não tenho vontade de fazer merda nenhuma aqui, man! (revolta detected, ok) Falta aquele tiquinho de vontade de sair de casa, tiquinho de vontade de conversar com alguém (se é que aqui tem alguém que se consiga manter um diálogo interessante que não conote sexo, drogas e rock'n roll), aquele tiquinho de alguma coisa.
Nem sou daquelas pessoas que nunca estão satisteitas com nada e nem daquelas que são felizes até quando o computador passa 3 meses na - com o perdão da palavra - pica da assistência técnica (por mais que extremos me gustem mucho), mas sinto que falta algo, do you know?
Enfim, se existem coisas que me confortam nessa pultaria toda, é o fato de que daqui a duas semanas eu estarei em casa *-*, jogando tinta até na minha dignidade se der vontade, acordando 11 da manhã sem saber o que vou fazer do meu dia e dando um jeito de sempre terminar ele tendo feito 50 mil coisas legais, como levar o meu irmão moderninho no cinema junto com a prima moderninha do meu bem.
Sem mais sentimentalismos, nostalgias, faltas e outras cositas más.
Sei que antes eu fazia as coisas serem simples, certo? Que eu conseguia definir exatamente o que me faltava ou não certo? Mas veja, como isso pode deixar de acontecer em tão pouco tempo?
Certamente não vim até aqui pra me lamentar, choramingar ou outras coisa do tipo, só acho digno organizar, não necessariamente pra outras pessoas, mas principalmente pra mim o que vem acontecendo.
Sendo (começando frases com gerúndio, catarina me mataria, hahha) da forma que for, só espero que passe (logo, se possível). Não sou de ficar muito tempo desse jeito; por paciência ou pela propria falta de tempo pra perder com essas coisas, digamos, estúpidas. rs.
Ia até mudar a fonte do post e colocar a de costume, mas aqui em casa tá um silêncio tão bonito (só escuto a geladeira funcionar e a minha cabeça explodindo pensamentos) que o clicar do mouse iria estragar.
Então só vou ter a audácia de tar um tab e publicar o post.

domingo

Perca;

Acontece.

quinta-feira

Prece;

Reza a lenda que não era era pra estar assim. Um lado peca, o outro tem consciência do que pode ou não ser feito; uma parte quer fazer o certo, a outra rebate
teorizando se vale ou não a pena. Tentando mostrar pra si mesmo o que está errado ou diferente.
É como se falássemos a um pivete de oito anos sobre integrais triplas e fluxo magnético e depois pedíssemos pra ele exemplos simples. (ok, viajada fail).
Reza a lenda que era em mais interessante, mais leve quando não se esperava muito de ninguém, quando se podia construir e demolir o que se achasse necessário.
Quando se era por vontade, quando se era pelo sorriso
ou pelo abraço.
A lenda também reza como tudo era simples, fácil. Quando de cinco ou seis palavras se fazia poesia.
Isso não é brincadeira; preenchendo os espaços de branco e de vermelho. Sem cores com uma calma que se perdeu.
Barcos diferentes só chegam ao mesmo lugar quando cada capitão sabe do seu caminho.

sábado

Em outros tempos aprendi:

Depois você vê que quando julgamentos acontecem e são com você, o único que realmente importa é o seu; que desistir fácil das coisas é coisa de quem nunca quis; que definitivamente há clichês e mais clichês necessários aos dias.

'Saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito; quanto ao resto, bom, ninguem nunca precisou de restos para ser feliz.'

que se pode alto, que se pode muito.

terça-feira

sem muita paciência pra muita coisa.

Sobre a conquista;

A felicidade da gente não necessariamente pode surgir por algo que se tenha conseguido para si. É isso que eu tô sentindo agora, depois de ver o sorrisão lindo que eu sempre adorava ver. Feliz pelas conquistas, pelos obstáculos que a gente sabe que foram passados (e muito bem passados), feliz pelos dias bons e também pelos que não foram tão bons assim.

Independente do piso existe um teto, e reza a lenda do teto que dali adiante os dias serão melhores, regados com o que sempre foram e com a diferente sensação do dever cumprido e por cumprir, e não cumprir por dever mas sim por amor.

Quem olha pra fora sonha; quem olha pra dentro, acorda.-Jung


Um beijo mais que especial pra Naína, Jéssica, Érika, Michel, Bethoven, Edivânia e Talita.

segunda-feira

e só pra não acostumar com o descostume de postar aqui, venho falar do quão confortante é quando ela tá do meu lado.

sábado

Indiferença;

Daí que eu acho que tô tendo isso de novo. E isso não é bom.

sexta-feira

quando o amor era medo

achava melhor acordar sozinho;

terça-feira

Never lost the control;

Daí que tem uma hora em que você acorda. Corre atrás de si e ainda consegue achar uns resquícios. Vê de novo que nada que não seja sua vontade importa e que ninguém que não seja você pode mudar uma meta sua. Daí que chega uma hora que dá um estalo na sua cabeça e você vê as coisas que se pode ou não fazer. Vê que se precipitar e fazer demais pode não ser a solução.
Daí que chega uma hora que você reencontra o controle de você.

'é um cisco o provisório demais
não ser radical e inteiro ao que pode o bem
o bom mesmo é vover a generosidade da entrega
responder ao aperfeiçoamento que não havia ainda
a soma do que começa e do que finda
a vida e a morte quando se beija
tremer e não correr perante o gigante
'
vanessa da mata

quarta-feira

Vendo a vida passar pela janela;

Nada do que eu sou me veste agora;

sexta-feira

Estabelecer uma base de crescimento espiritual.
Nada mais por aqui.

segunda-feira

Ópio barato;

Alguém pode me explicar como alguém que esperou ansiosos 6 meses por uma coisa, consegue cagar o pau nela em 3 horas. Eu nunca tinha me impressionado tanto com essa minha capacidade quanto hoje. Pense numa coisa em mim que eu dispensava, sabe? Só usando aqui mais um daqueles exemplos práticos, como de costume: ... ah man, realmente não dá mesmo. Sem cabeça pra escrever e não sei como ainda tive a coragem de vir até aqui e começar. O tempo não é curto, tentativas são possiveis mas o desconforto de magoar não é bom. Boa noite e até o dia 3 de março.

sexta-feira

A um passarinho - Vinicius de Morais

Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.

Deixa-te de histórias
Some-te daqui!