sexta-feira

Realmente nada mais.

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais

segunda-feira

nada mais por aqui.

quarta-feira

Sabe cansaço? Físico, moral e mental? Se souber, você me entende muito bem.
Acabou-se a paciência pra mim.

last

I'm fine
but I hear those voices at night
sometimes

sábado

again

Assim, só pra comentar. Acho que não é mentira quando dizem que sempre que posto mais quando mudo o layout dessa - com o perdão da palavra - pica de blog. Ok, chega de picas por hoje.

do que é de mim;

Sim, eu realmente precisava voltar aqui hoje.
Nesses últimos tempos percebi o quanto as coisas estão estranhas, muito estranhas. Começando por mim.
Onde, em sã consciência, eu com 98742 provas em uma semana estaria sentada na frente do computador, vendo uns blogs de decoração, literatura e design? Começa por aí a estranheza dos meus últimos dias.
Eis que antes, quando eu começava a pensar num determinado tempo sobre muita coisa, era como se meus ouvidos ficassem mais apurados naqueles instantes e eu escutasse os barulhos ao meu redor mais altos (não, não preciso de comentários sobre os meus sentidos, ok?), o fato é: ultimamente não tenho tido mais tantas linhas de raciocínio sobre muita coisa, mas vez por outra escuto o burburinho ao redor mais alto. A preocupação não é com os meus sentidos, pois nesses eu sempre confiei cegamente, e sim com o meu raciocínio - ele já não é tão bom quanto antes, fato.
Depois pode vir toda aquela coisa da cidade. Certo que aqui é um bom lugar; frio, calmo, etc, etc, etc. Mas o problema é: dê-me um motivo de eu me sentir tão impotente nessa - com o perdão da palavra - pica de cidade? Oras, não tenho vontade de fazer merda nenhuma aqui, man! (revolta detected, ok) Falta aquele tiquinho de vontade de sair de casa, tiquinho de vontade de conversar com alguém (se é que aqui tem alguém que se consiga manter um diálogo interessante que não conote sexo, drogas e rock'n roll), aquele tiquinho de alguma coisa.
Nem sou daquelas pessoas que nunca estão satisteitas com nada e nem daquelas que são felizes até quando o computador passa 3 meses na - com o perdão da palavra - pica da assistência técnica (por mais que extremos me gustem mucho), mas sinto que falta algo, do you know?
Enfim, se existem coisas que me confortam nessa pultaria toda, é o fato de que daqui a duas semanas eu estarei em casa *-*, jogando tinta até na minha dignidade se der vontade, acordando 11 da manhã sem saber o que vou fazer do meu dia e dando um jeito de sempre terminar ele tendo feito 50 mil coisas legais, como levar o meu irmão moderninho no cinema junto com a prima moderninha do meu bem.
Sem mais sentimentalismos, nostalgias, faltas e outras cositas más.
Sei que antes eu fazia as coisas serem simples, certo? Que eu conseguia definir exatamente o que me faltava ou não certo? Mas veja, como isso pode deixar de acontecer em tão pouco tempo?
Certamente não vim até aqui pra me lamentar, choramingar ou outras coisa do tipo, só acho digno organizar, não necessariamente pra outras pessoas, mas principalmente pra mim o que vem acontecendo.
Sendo (começando frases com gerúndio, catarina me mataria, hahha) da forma que for, só espero que passe (logo, se possível). Não sou de ficar muito tempo desse jeito; por paciência ou pela propria falta de tempo pra perder com essas coisas, digamos, estúpidas. rs.
Ia até mudar a fonte do post e colocar a de costume, mas aqui em casa tá um silêncio tão bonito (só escuto a geladeira funcionar e a minha cabeça explodindo pensamentos) que o clicar do mouse iria estragar.
Então só vou ter a audácia de tar um tab e publicar o post.