sábado

do que é de mim;

Sim, eu realmente precisava voltar aqui hoje.
Nesses últimos tempos percebi o quanto as coisas estão estranhas, muito estranhas. Começando por mim.
Onde, em sã consciência, eu com 98742 provas em uma semana estaria sentada na frente do computador, vendo uns blogs de decoração, literatura e design? Começa por aí a estranheza dos meus últimos dias.
Eis que antes, quando eu começava a pensar num determinado tempo sobre muita coisa, era como se meus ouvidos ficassem mais apurados naqueles instantes e eu escutasse os barulhos ao meu redor mais altos (não, não preciso de comentários sobre os meus sentidos, ok?), o fato é: ultimamente não tenho tido mais tantas linhas de raciocínio sobre muita coisa, mas vez por outra escuto o burburinho ao redor mais alto. A preocupação não é com os meus sentidos, pois nesses eu sempre confiei cegamente, e sim com o meu raciocínio - ele já não é tão bom quanto antes, fato.
Depois pode vir toda aquela coisa da cidade. Certo que aqui é um bom lugar; frio, calmo, etc, etc, etc. Mas o problema é: dê-me um motivo de eu me sentir tão impotente nessa - com o perdão da palavra - pica de cidade? Oras, não tenho vontade de fazer merda nenhuma aqui, man! (revolta detected, ok) Falta aquele tiquinho de vontade de sair de casa, tiquinho de vontade de conversar com alguém (se é que aqui tem alguém que se consiga manter um diálogo interessante que não conote sexo, drogas e rock'n roll), aquele tiquinho de alguma coisa.
Nem sou daquelas pessoas que nunca estão satisteitas com nada e nem daquelas que são felizes até quando o computador passa 3 meses na - com o perdão da palavra - pica da assistência técnica (por mais que extremos me gustem mucho), mas sinto que falta algo, do you know?
Enfim, se existem coisas que me confortam nessa pultaria toda, é o fato de que daqui a duas semanas eu estarei em casa *-*, jogando tinta até na minha dignidade se der vontade, acordando 11 da manhã sem saber o que vou fazer do meu dia e dando um jeito de sempre terminar ele tendo feito 50 mil coisas legais, como levar o meu irmão moderninho no cinema junto com a prima moderninha do meu bem.
Sem mais sentimentalismos, nostalgias, faltas e outras cositas más.

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