sexta-feira

Sobre a minha dor

No fundo a verdade é que o que dói mais não é a consequência, mas sim o sujeito da ação.
Constroem-se os sentimentos. O açúcar. O afeto. Os motivos ou a falta deles. E todo o resto. Depositamos tudo isso, TUDO isso. 
Por alguma razão que nunca me interessa - maldita razão - tudo que você guardou e protegeu (com forças que você nem sabia que tinha) simplesmente vira quase nada em questão de minutos ou horas coisa que também nunca me interessou.
O genial é que tudo isso está fazendo com que eu tenha de novo aquela coisa da indiferença, sabe? Diga quem quiser que é feio, que não é saudável, etc etc etc. E nem nego que de todos os meus credos, esse sempre foi o que mais me agradou. 


Acompanho cada gota de sangue bombeada e cada sístole que meu coração sofre quando o assunto são alguns assuntos ou pessoas. Me calo. Respiro. Raciocino. Traço. Relaxo. 
O que acontece com meu corpo é proporcional ao que faço com ele, da mesma forma são os sentimentos. Controlo a força do meu corpo. Vá adiante. Tenha o controle.
Seja breve, não tenha guerras em si. Duvide de si mesmo apenas quando sua própria fé te destruir.

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