domingo



(Talvez isso pareça um texto fúnebre mas acho que não estou tão perto de morrer *hope so*).

A vida as vezes pode não ser tão justa quanto falam por aí.

Reza a lenda que o que nosso de direito sempre volta pra gente, que só permanecem nas nossas vidas as pessoas que são delas de fato, etc ...

Meu problema é: fazer meus sentimentos se decidirem. Sempre achei que isso fosse fácil, mas puta que pariu! Quanta complicação - sim, esta sou eu falando de complicações pra vocês.

Pode parecer estranho quando digo que o primeiro grande amor da minha vida foi uma colega de classe do primeiro ano do ensino médio (não, eu nunca gostei de nenhum garoto antes) *dyke pride*, e mais estranho ainda quando digo que casaria fácil com ela hoje em dia. Sinto falta dela nos meus dias. Das músicas, das conversas, dos toques desajeitados, do olhar e mais ainda da capacidade que ela tinha de entender tudo que eu sentia.

Eis que o destino, então, na sua incrível vontade de fazer as coisas melhorarem - ou não, a levou pra longe de mim e eu mais ainda pra longe dela. E porra, ela me faz muita falta.

Fomos esudar em cidades diferentes, conhecemos outras pessoas. Crescemos.

Nos apaixonamos por outras pessoas.

Conheci, de novo, um grande amor. Aquele que te faz ficar acordado a noite pensando em como seria fazer uma viagem à sós. Que te faz esquecer o livro que você foi buscar na biblioteca porquê passou antes na sessão do curso dela e achou um que ela tava procurando. Enfim, acho que já me entenderam. Era como se o amor de antes não tivesse acabado, mas podia esperar. Sem tirar a chance do novo gostar de me fazer uma pessoa melhor, mais feliz. E assim por diante.

Não sei se consegui me fazer entender, nem estou num dos meus momentos mais sóbrios pra me preocupar com isso. O que me confunde, é como lidar com todos os sentimentos, todas as pessoas, todas as situações. Eu não sei.

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